EXPEDIÇÃO MOTO 4

Sábado, 3 de Outubro de 2009

Azambuja - V.N. Milfontes

Partida de Azambuja, dia com céu limpo e sem vento, temperatura amena. Começamos bem cedo, no entanto houve alguém que se atrasou! Mas isso agora não interessa nada, não é companheiros de viagem?...He he he!

O percurso foi variado e "traçado" nas nossas mentes, só nós o sabíamos, ou não...he he he!

Motas em expedição: 2 Polaris Sportsman 4x4 500 vermelhas e 1 Polaris Trail Boss 330 Azul. Sem preocupações especiais, levámos connosco algum combustível de reserva e uma pequena caixa de ferramentas para uma emergência.

A 1.ª etapa seria ter conseguido tomar o pequeno almoço em condições e bem dispostos, seguimos então na EN 3 e pouco tempo depois estamos a passar a Ponte Marechal Carmona, também conhecida por Ponte de VF Xira, em direcção ao Porto Alto, até aqui tudo bem!

Apanhámos a EN 118 rumo ao Campo de tiro de Alcochete (não se estava nada tranquilo por alí, com todos os "tiros" que a rapaziada do Sporting está a levar). Mais um pouco e estávamos no Pinhal Novo, chegando ao fim da 1.ª Etapa - Pequeno Almoço. Foi muito giro, aqui quando estacionámos já nos queriam comprar as moto4...não vendemos claro...he he he! Depois de saborear os doces regionais, um pão com chouriço e beber algo (sumo de laranja claro), lá fomos nós pela EN 252 rumo ao Castelo de Palmela, um dos mais belos monumentos Portugueses. Antes, ainda tivemos de fazer o 1.º Abastecimento de combustível, já que tínhamos percorrido mais ou menos 80km.

De seguida conseguimos "ver" uma estradita de terra batida até ao Castelo de Palmela, foi sempre a subir e fixe para fazer algumas avarias ..he he he! A vista cá de cima é deslumbrante e agora se percebe melhor porque foi um dos castelos mais conquistados, perdidos e reconquistados. A "sua visão" só termina no horizonte e dava imenso jeito ao nível estratégio-militar. Só em termos históricos referir que, segundo alguns estudiosos, a ocupação do sítio começou pelo Visigodos e Muçulmanos, estes últimos responsáveis pela primitiva fortificação entre o século VIII e o IX. Com a subida de D. Sancho I (1185-1211) ao trono, a povoação e seus domínios foram doados à Ordem Militar de Santiago, juntamente com Almada e Alcácer de Sal. (in wikipedia.org).

Até Setúbal foi um pequeno passo destes "Conquistadores" de Rotas e Trilhos Esquecidos. Aqui ainda pensámos no Choco Frito, mas era muito cedo para o almoço, fomos então apanhar o ferry até à Península de Tróia. Numa breve abordagem, posso-vos contar que estivemos quase a ficar alojados no Resort Hotel Aqualuz, estava bem frequentado, diria mesmo...muito bem!..he he he! Bom, assim continuámos sem antes despedir-mos até breve. EN 253-1 em direcção a Comporta, tranquilos vendo a fauna e flora local, assim como outras coisas ...he he! EN 261 para Pinheiro da Cruz, uuuuiii aqui não!...continuando até Melides.

Almoço num castiço restaurante, com um peixinho maravilhoso, sargos na brasa com legumes e alguns copos de vinho a acompanhar. Vamos lá embora que ainda falta....beber o nosso licor beirão com um pastelinho de amêndoa...he he he! Rumo a Santo André e São Torpes, esta ultima com a sua praia de água mais quente que as redondezas, devido claro está, à Central Termoeléctrica de Sines. Porto Covo, esta terra característica de uma povoação piscatória, com praias de areia fina e branca. Imortalizada musicalmente por Rui Veloso. Aqui mais uma pausa, para abastecimento. Mais sentido proibido, menos sentido proibido, lá fomos para o tal Licor Beirão e pastelinho de amêndoa que ficou em suspenso! A propósito, aqui deixo uma história bem gira e real no fim de um "motas" passar os tais sinais indevidos...«o alentejano pergunta ao transgressor: Atão o Sr. não é de cá pois não?... responde o transgressor: não! Mas porquê?...ao que o alentejano retorquio: estou vendo...estou vendo! Você acabou de papar 2 sinais proibidos» He he he!

A Partir daqui fomos por estradas que não existem no mapa, ou seja, entrámos numa condução mais desafiante e por trilhos mais técnicos, fomos percorrendo-os até à Ilha do Pessegueiro, também esta imortalizada musicalmente por Rui Veloso.

Os trilhos de V.N. Milfontes estavam então mais perto e eram já alí, não sem antes, andarmos por recantos esquecidos da "floresta sem bússola"....he he!

Ainda tive de "fugir" à corrida desenfreada de um cão de guarda do monte alentejano...

Os últimos trilhos na Costa Vicentina do Sudoeste Alentejano, sempre em trilhos permitidos, foram os mais fantásticos. O preparar, ou atacar o obstáculo sem medo e com velocidade ideal para não ficar atascado na areia, foram sensações muitos fortes.

A chegada a Vila Nova de Milfontes foi para nós apoteótica, foi um feito nunca antes conseguido por nós, até porque foi a 1.ª vez ... he he he!

Motos sem qualquer problema técnico ou mecânico, condutores bem dispostos e contentes.

Foram cerca de 230km de muita camaradagem, muita cumplicidade e amizade!

Foi necessário efectuar 2 abastecimentos de combustível nas motas (máximo 16 litros cada Sportsman e 12l na Boss), 6€ de Ferry e 15€ de almoço.

Terminada esta grande expedição - "Rota dos Carloteros", esperava-nos um lanche e um jantar que veio mesmo a calhar, de um amigo aniversariante. Parabéns a você!

No dia seguinte, Domingo, 4 de Out 2009, mais uma fantástica actividade de Expedição, esta a pé e por locais não antes vistos! Uma pequena cascata, num "rio" de difícil acesso pedonal, tal é a sua vegetação densa. Clima muito húmido, quente e propício a muita vegetação e não só...he he he!

Nota Final: ao clicares nas fotos, elas ficam com Zoom maior, ou seja, consegues ver melhor!

Gostaria de ler aqui o teu comentário, ajuda-nos a melhorar, obrigado.

Já fizeste algo semelhante?